terça-feira, 21 de junho de 2011

Eduardo Campos monitora obras nas cidades atingidas pelas enchentes deste ano

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Fotos: Eduardo Braga/SEI
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O governador Eduardo Campos (PSB) se reuniu pela terceira vez, nesta terça-feira (21), com os prefeitos dos nove municípios da Mata Sul pernambucana que decretaram Estado de Calamidade Pública após as enchentes ocorridas em maio deste ano. A reunião de monitoramento durou cerca de três horas e também foi acompanhada pelo vice-governador, João Lyra Neto (PDT), e por dez secretários estaduais das pastas diretamente relacionadas à Operação Reconstrução.

O encontro foi dividido em três etapas. No primeiro momento, foi discutido o andamento das obras nas cidades atingidas. Na ocasião, foi definido de imediato o encaminhamento e o responsável por cada demanda. Reconstrução e reformas de escolas estaduais e municipais, construção de moradias, obras nas estradas e pontes, recuperação de equipamentos públicos, além da situação de abastecimento d’água e fornecimento de energia foram os pontos centrais da discussão.

“A prioridade absoluta é entregar as casas, recompor a mata ciliar dos rios e construir as cinco barragens que anunciamos”, explicou o governador, em entrevista após o encontro. No total, 12 mil moradias serão concluídas até o final do próximo ano. Destas, cerca de 4.500 serão entregues ainda em 2011.

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O cronograma de construção das represas foi apresentado na reunião pelo secretário de Recursos Hídricos, João Bosco de Almeida. Todas elas terão as obras iniciadas ainda este ano, numa parceria com o Governo Federal. Juntas, as cinco barragens devem receber cerca de R$ 650 milhões em investimentos divididos meio-a-meio entre Estado e União.

Comitês já foram formados para discutir com a sociedade civil e prefeituras o processo de desapropriação e indenização das famílias que vão precisar ser realocadas para a construção dos reservatórios.  Tudo isso para garantir que nada atrase a execução das obras. “Já estamos com licitação de duas barragens (Panelas II e Gatos) correndo e os processos de licenciamento ambiental, que é a parte mais complexa, já estão todos sendo feitos”, garantiu Eduardo.

Por fim, os prefeitos explanaram sobre as demandas prioritárias dos seus municípios. Eduardo Coutinho, gestor de Água Preta, garantiu que as ações no município estão em andamento, mas que é preciso aguardar o fim do período chuvoso para dar início à construção da Nova Água Preta. “A terraplenagem está parada porque a chuva não nos deixa trabalhar. O gestor garante que não tem faltado apoio. “Nós estamos assistindo a determinação do governador para que as coisas aconteçam e temos que fazer esse esforço conjunto para que essas coisas se tornem realidade", disse Coutinho.

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