sábado, 18 de junho de 2011

Cortês, 18 de junho de 2011! Um ano após a grande cheia...

Parece que foi ontem! Era uma sexta-feira! Logo nas primeiras horas da madrugada já se ouviam os passos apressados pelas ruas da cidade! O corre-corre e o desespero já começavam a tomar conta de algumas pessoas que sentiam que aquele seria um dia diferente de tudo o que já haviam visto. E foi exatamente o que aconteceu! Cortês foi tomada pela maior enchente da sua história com o Rio Serinhaém furioso e bravio sem que nada nem ninguém pudesse contê-lo. Pessoas, famílias, moradores, comerciantes e gente simples perderam tudo, ou quase tudo. Móveis, casas, objetos, tudo tinha ido por água abaixo! Foi aí que várias pessoas perceberam o quanto necessitavam da ajuda dos outros! Naquela hora não tinha cor, posição política, religião, situação financeira, nada. Todos se ajudavam mutuamente mostrando que em situações catastróficas, o povo de Cortês sabe ser solidário. Hoje a cidade vive com as cicatrizes deixadas pela tragédia. As marcas ainda são evidentes nas ruas, nas casas e principalmente no psicológico das crianças e dos mais idosos que ainda não superaram o trauma de terem visto o drama de centenas de pessoas próximas sofrendo com as suas perdas. Mas, o nosso povo é forte e continua na labuta diária tentando retomar os rumos de suas vidas apesar das dificuldades e da falta de perspectivas de dias melhores com as muitas promessas feitas e não cumpridas. O Governador Eduardo Campos esteve aquí e constatou o sofrimento e o drama vivido pelos que perderam tudo e disse que não iria medir esforços para reconstruir o que foi perdido. Infelizmente só ficou na promessa! Até agora não se sabe ao certo quando serão iniciadas as obras do novo hospital, das casas, da barreira na Rua Alonso Ferreira e os comerciantes penam para obter empréstimos junto às instituições financeiras. Se o tempo é o melhor remédio para curar qualquer ferida, vamos aguardar até quando Deus quiser.












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